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O Engenho do Açúcar

 O engenho era o centro das atividades de uma grande propriedade rural produtora de açúcar. Nos primeiros tempos, o engenho era apenas a fábrica, reunindo as instalações em que se preparava o açúcar. Posteriormente o termo começou a ser aplicado a toda propriedade, deste as terras cultivadas até as instalações. Às vezes, o proprietário não explorava  diretamente todas as suas terras: cedia algumas partes a lavradores, que se obrigavam a entregar a cana para moer no engenho do proprietário, recebendo a metade do açúcar produzido. Havia outros lavradores que eram proprietários de suas terras, possuíam escravos, mas não tinham engenho próprio, pois o custo das instalações era muito alto. Nesse caso, pagavam pela moagem da cana.

Principais instalações do engenho:

- moenda - onde se moia a cana para a extração do caldo;
- caldeira - onde o caldo era purificado;
- casa de purgar - onde o caldo acabava de ser purificado.

Principais construções:

- casa-grande - habitação do senhor do engenho;
- senzala - moradia dos escravos;
- estrebarias, oficinas, etc.

Além, dos escravos que nos engenhos médios chegavam a um número aproximado de 80 a 100, exerciam atividades no engenho alguns poucos trabalhadores livres, geralmente antigos escravos: feitores ou capatazes que tomavam conta dos escravos, mestres, purgadores, etc.



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