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A velocidade da luz

 Desde a época dos primeiros filósofos gregos, havia duas questões sobre a luz que intrigavam os estudiosos: sua natureza (do que é feita a luz?) e sua velocidade Começaremos analisando a velocidade. Tudo leva a crer que a velocidade da luz era muito grande, como mostrava , por exemplo, o caso do relâmpago. O som do trovão era sempre ouvido depois da percepção da luz do relâmpago , o que indicava ser a velocidade da luz maior que a do som. Mais tarde, quando foram inventados os canhões , observou-se que, quando ocorria o disparo de um canhão de um lugar distante, a luz resultante da explosão era percebida antes do dom. Alguns chegaram a sugerir que a velocidade da luz seria infinita. Galileu tentou, em 1635, medir essa velocidade. Ele e um auxiliar subiram em morros cuja distância um do outro era de 1 km, levando lanternas inicialmente tapadas. Havia sido combinado que, num determinado instante, Galileu destaparia sua lanterna. Assim que o auxiliar visse a luz dessa lanterna, destaparia a sua. Galileu mediria, então, o tempo total entre o instante em que destapou a sua lanterna e o instante em que veria a luz da lanterna de seu auxiliar; nesse intervalo de tempo a luz teria ido e voltado , percorrendo a distância d= 2 km. Porém, Galileu não foi bem sucedido. Pelo que sabemos hoje , o valor de ∆t nessa experiência deveria ser aproximadamente 0,000007 s. Na época de Galileu não havia relógios que medissem um intervalo de tempo tão pequeno e , mesmo que houvesse, não adiantaria nada, pois o próprio tempo de reação do auxiliar (tempo gasto para destapar a lanterna) seria maior que o intervalo ∆t.








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