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A Parte Pesada da História da Bósnia e Herzegovina

A oficialização desse país resultou de um acordo que pós fim a uma longa guerra civil (1992-1995) e que se destinou a possibilitar um convívio pacífico entre os grupos étnicos nas disputas. Trata-se de uma república que reúne duas entidades semi-autonômas: a Federação Muçulmano-Croataa, que controlava 51% do território , e a República Servia de Srpska, que domina 49% de sua superfície. Essa república balcânica viveu um dos conflitos mais sangrentos ocorridos no continente europeu desde a Segunda Guerra Mundial - mais de 200 mil mortos e cerca de 2,5 milhões de refugiados. O conflito opôs bósnios-sérvios (31% da população), que são cristão ortodoxos , a bósnios muçulmanos, que constituem quase a metade da população do país (43%) . Contando com armas e equipamentos fornecidos pela Iugoslávia (vale dizer Servia) , milicianos bósnios-servios atacaram áreas etnicamente mistas, das quais expulsaram ou mataram os muçulmanos, em operações que denominavam de "limpeza ética". As milícias sérvias chegaram a controlar dois terços do território bósnio, incluindo cidades de maioria muçulmana ou croata. Posteriormente, cederam parte das áreas dominadas , de modo que acabaram ficando com cerca da metade da superfície do país. Depois de várias tentativas fracassadas , finalmente obteve-se a paz, mediante acordo negociado em Dayton (Ohio , Estados Unidos) , mas firmado em Paris, em dezembro de 1995. Em meados de 2005 a situação da Bósnia permaneceu bastante difícil . Arrasado pela guerra, o país ainda necessitava reconstruir cidades , campos e fábricas. A paz ainda era frágil , razão pela qual soldados da Otan continuaram no país.

 

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