- Em uma sociedade anarcocapitalista, a educação, a saúde, a polícia, os tribunais e todos os outros serviços de segurança pública seriam fornecidos por concorrentes privados, em vez de subsidiados por impostos.
- Ressalta-se igualmente, que o termo libertário, originalmente fora utilizado para designar os reais praticantes do anarquismo, defensores da abolição do capitalismo e do Estado, sendo deturpado a posteriori como forma de designação dos praticantes e adeptos dos ideais do anarcocapitalismo.
- Os princípios da ética política dos anarcocapitalistas geralmente decorrem da ideia de autopropriedade e do princípio da não agressão, que significa, respectivamente, o direito ao domínio sobre si mesmo e sua propriedade e a proibição de coerção ou fraude contra as pessoas e seus bens.[
- Esta corrente política aparece durante a segunda metade do século XX dentro do libertarianismo e, por sua vez, não tem relação com o anarquismo histórico, descartando sua teoria do valor-trabalho. Utiliza-se da lei da utilidade marginal da revolução marginalista na economia e geralmente incorpora a abordagem da escola austríaca como método de análise das ciências sociais.
- Em geral, pode-se dizer que o axioma da não agressão é uma proibição contra o início de violência ou da ameaça de uso de violência contra pessoas (ou seja, violência direta, assalto, assassinato, etc.) ou contra a propriedade legítima (roubo, fraude, impostos). A iniciação da violência é geralmente referida como agressão ou coerção.
- A adoção do anarquismo de mercado livre com propriedade privada e ausência de lei estatal foi desenvolvida pelo economista e historiador americano Murray Rothbard, que foi o primeiro a teorizar o anarcocapitalismo. "Um aluno e discípulo do economista austríaco Ludwig von Mises, Rothbard, combinou o laissez-faire de seu professor com a visão absolutista dos direitos humanos e a rejeição do Estado que ele adotou ao estudar anarquistas individualistas americanos do século XIX, como Lysander Spooner e Benjamin Tucker".
Fonte: Wikipédia