✮ O Cidadão no Mundo Globalizado ➤[Reyesvalenciennes Nª 280] |
[Texto do dia]⟶ Outro importante pressuposto teórico-método lógico da coleção foi elaborar uma geografia escolar apropriada para a época da Terceira Revolução Industrial e suas sequelas (globalização , nova problemática ambiental , maior valorização do conhecimento e da força de trabalho qualificada com a correlata desvalorização das matérias-primas e da força de trabalho barata e técnica , redefinições do papel da escola e , consequente , do ensino da geografia. etc.) Praticamente todas as obras didáticas de Geografia omitiam essa nova realidade mundial , que , no entanto , se impõe gradativamente , mesmo no Brasil. Eram manuais impregnados do espírito escolar da Primeira e até da Segunda Revolução Industrial , da valorização da ideologia nacionalista e da concepção de cidadania como algo passivo do cidadão era definido como aquele que pode "morrer pela pátria" no caso de um guerra ) ou , ao contrário , obras dogmáticas que exorcizavam o capitalismo e vendiam a ilusão de uma sociedade igualitária e sem poder no futuro , numa clara ou às vezes velada apologia do socialismo real. Em nenhum caso , porém , havia a percepção do papel social da escola e do ensino da Geografia diante da realidade mutável do espaço mundial e também no espaço brasileiro , das perspectivas para o século XXI , que praticamente teve início a partir de 1991-1992 , do futuro do aluno como cidadão num mundo globalizado , onde não basta ter uma profissão técnica (como na época do fordismo) ou ser um crítico da "esquerda" tradicional). O essencial hoje é aprender a aprender a pensar por conta própria e , principalmente , buscar sempre coisas novas.