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➤Epistasia

Reyesvalenciennes 2019


[TEXTO DO DIA]→   Um modelo interessante de interação gênica ocorre quando um gene de determinado "locus" inibe a manifestação dos genes de outro "locus".É como se o gene de um par "dominasse" os genes de outro par . Mas os termos dominância e recessividade só são usados no relacionamento recíproco de genes alelos . Como , nesse caso , trata-se de relacionamento entre genes não alelos , o termo é usado é epistasia , chamando-se ao gene inibidor de epistático e ao inibido , de hipostático. Um exemplo muito característico e didático ocorre entre as galinha da raça Leghorn. Nestas aves, a cor da plumagem depende de um gene dominante C. Indivíduos cc são brancos . Sucede , entretanto , que há um gene de outro par - gene I - que é epistático sobre C , tornando brancas mesmo as aves portadoras do gene C. Assim, para que os galináceos da raça Leghorn sejam coloridos , devem existir duas condições:

1ª- Possuírem no genótipo pelo menos um gene C.
2ª- Não possuíram no genótipo nenhum gene I.

Essas duas imposições )além da segregação que os criadores dessas aves , nas granjas , promovem , cruzando apenas indivíduos brancos com outros brancos ) justificam a raridade com que e encontram galinhas Leghorn coloridas. Na espécie humana , o gene a para albinismo , apesar de ser recessivo no seu par , procede epistaticamente , quando em homozigose , sobre os genes de outros pares , que condicionam a formação de pigmento (melanina ) para a coloração da pele e dos cabelos . As pessoas que têm nesse par a  composição AA ou Aa ficam com os genes responsáveis pela produção de pigmentos (nos outros pares) livres para agir. As que são aa possuem os outros pares bloqueados e , por isso , se apresentam albinas. 

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