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Assis do Couto é o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos







Com um apertado número de votos,   o petista Assis do Couto derrotou Jair Bolsonaro e conseguiu segurar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias desse ano. 




                  Assis do Couto é eleito o novo presidente da CDHM durante o ano de 2014


O deputado Assis do Couto (PT-PR) é o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos derrotando por 10 votos contra 8, o deputado Jair Bolsonaro na eleição desta quarta – feira (26.02.2014). Assis do Couto vai suceder o deputado Marco Feliciano (PSC- SP) na liderança do colegiado e Nilmário Miranda será o seu companheiro ao gestar na vice-liderança. O parlamentar petista é conhecido pela defesa da agricultura familiar e da reforma agrária, e também é integrante da Frente Parlamentar Mista de Defesa da Vida e Contra o Aborto.
Quando foi interrogado sobre a questão do movimento feminista pelo o seu posicionamento contra a causa abortista, Assis respondeu que reconhece o fato do aborto ser uma “Questão  do Estado” que precisa ser discutido. Assis do Couto tem 53 anos e nasceu em Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná, e está em seu terceiro mandato parlamentar. Ele cresceu em uma família de agricultores e, como dirigente sindical, defendeu a ampliação de linhas de financiamento e crédito para a agricultura familiar. 




Para Assis do Couto, novo presidente da CDHM , a gestão de Marco Feliciano
foi "polarizada" .
 Para Assis, a gestão de Marco Feliciano foi “polarizada”- fato que ele enxerga como ruim e que deverá assumir a despolarização fazendo com que as soluções sejam encontradas em um debate. Os militantes do grupo LGBT tem gerado rejeição à escolha do parlamentar porque deram preferência à Érika Kokay (PT-DF), agregando uma chuva de críticas antes mesmo do deputado petista ser eleito para presidir o colegiado. O Partido dos Trabalhadores escolheu o deputado Vicente Candido (PT-SP) para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) .  Amaury Teixeira (PT-BA) foi escolhido para presidir a Comissão de Seguridade Social e Família. Enquanto isso, o deputado Jair Bolsonaro afirma que vive uma “derrota com gosto de vitória” e que segundo a sua visão, a Comissão de Direitos Humanos, sob o comando do PT, vai retroceder. Vamos assistir uma volta do desserviço que essa comissão prestava para a sociedade, defendendo tudo o que não presta. Direitos humanos não é defender direito de vagabundo, de estuprador”, disse o deputado Jair Bolsonaro. Durante o inicio do mês de fevereiro, um grupo de universitárias trocou beijos na boca em protesto contra a candidatura do parlamentar do PP (Bolsonaro) para presidência da CDHM (2014). Com o objetivo de evitar o comando de Jair Bolsonaro o PT, o maior partido da Casa, reivindicou a presidência do colegiado.
Jair Bolsonaro (PP-RJ)  foi derrotado por Assis do Couto (PT-PR) na eleição
 para presidente  da CDHM de 2014


Na noite de quarta-feira (26.02.2014), o parlamentar Marco Feliciano (PSC-SP) agradeceu aos seus seguidores pelo movimento de apoio e também agradeceu aos adversários políticos, dizendo:


“Agradeço as orações. Tbm agradeço os adversários, sem eles meu nome não seria soprado. Q seria de Davi sem Golias? 1 ilustre desconhecido" - Marco Feliciano (twitter)




A gestão de Marco Feliciano foi marcada por uma ferrenha mobilização dos grupos LGBT's dos quais eram agressivamente contrários à escolha do parlamentar  para assumir o cargo de presidente da CDHM (2013). Marco Feliciano nunca renunciou o mandato exercendo o mesmo até o final do ano de 2013. 

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